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sábado, 22 de setembro de 2012

Texto reflexivo e comparativo dos autores Malba Tahan e Luiz Marcio Imenes que foram referências usadas para a confecção do blog, e nosso ponto de vista.


Usamos algumas fontes que são fundamentais para o entendimento da matemática, vamos destacar duas delas. Primeiro, Malba tahan( nome real: Júlio César de Mello e Souza.), a obra é “ O homem que calculava”, essa obra conta a história de um pastor de ovelhas , Beremiz Samir, que é chamado de calculista pois conta, todas as coisas com exatidão sem uso de técnicas brilhantes, ele simplesmente conta. Malba T. faz uma grande viagem á Bagdá, e lá desvenda alguns problemas que envolvem matemática, são situações que uma pessoa leiga jamais poderia solucionar, mas de maneira atenta e simples ele resolve. Vamos citar uma breve situação problema.
É o caso dos 21 vasos que deveria ser dividido entre três sócios. Até então, não é tão difícil assim, mas esse problema estava tirando a paciência de muita gente (1999, p. 42) “Como forma de pagamento, de um pequeno lote de carneiros vendidos, receberam aqui, em Bagdá, uma comboio de vinho, muito fino, composta de 21 vasos iguais, sendo: 7cheios; 7 meio-cheios e 7 vazios”. Eles queriam dividir os 21 vasos de modo que cada um deles recebesse o mesmo número de vasos e a mesma quantidade de vinho. Repartir os vasos era fácil, cada um dos sócios ficaria com sete vasos, mais eis o problema, a dificuldade estava em repartir o vinho sem abrir os vasos, mantendo-os conservados
Beremiz indicou a solução que parecia bem simples (1999 p. 43): “Ao primeiro caberão: 3 vasos cheios; 1 meio-cheio; 3 vazios; Ao segundo sócio caberão: 2 vasos cheios; 3 meio-cheios; 2 vazios; Ao terceiro sócio a cota será igual à do segundo, isto é 2 vasos cheios; 3 meio-cheios; 2 vazios”. Cada sócio então recebeu a mesma quantidade de vasos e a mesma porção de vinho. Beremiz então provou novamente que o segredo era usar o raciocínio lógico que tudo seria resolvido da forma mais precisa.
 Já o segundo autor escolhido, foi Luiz Márcio Imenes, com a obra “Os números na história da civilização”, ele nos mostra a importância e evolução dos números mundialmente falando. Podemos conferir as várias maneiras que os povos antigos, usavam para ter noção de quantidade, que vária desde “nós” em cordas, riscos com pedras nas cavernas, acúmulo de pedrinhas, marcas em ossos , em madeira ou nas pedras, podemos dessa forma comparar com os algarismos que conhecemos hoje, e como mudou, e facilitou nossas vidas. Conhecemos a história dos números e a sua importância.
Ambas as obras trazem uma reflexão de como os números e o pensamento matemático evoluíram para o uso atual. Ambos os livros, são muitos bons de ler pois tem uma linguagem simples, têm os preços acessíveis, e podem ser lidos como complemento um do outro pois abordam temas parecidos, que dão prazer na leitura e nos auxiliam á descobrir os mistérios da matemática. Indicamos á todos essas leituras, pois elas ampliaram e traduziram muitos assuntos para nosso conhecimento.


Leiam:



Referências bibliográficas: IMENES, Luiz Marcio. Os números na história da civilização. São Paulo: Editora Scipione, 1990.

TAHAN, Malba. O homem que calculava. Rio de Janeiro: Editora Record. 2001.

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