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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Aula de matemática para o 5º ano - Fund I. TEMA: COMO SURGIU A NOÇÃO DE NÚMERO ?



TEMA: COMO SURGIU A NOÇÃO DE NÚMERO
A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
TURMA: 5º ANO
ÁREA  DE CONHECIMENTO : MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO:
Esta aula será desenvolvida com alunos do 5º ano do ensino fundamental, no qual,  irão conhecer a história da matemática, e a construção dos números, com o intuito de desenvolver suas habilidades cognitivas.
 
OBJETIVOS
A-  Conhecer a história da matemática.
B- Identificar como eram realizadas as primeiras contagens.
C- Compreender a construção dos números.

Como surgiram os números?

Onde quer que a gente olhe, encontramos números, não é verdade? É no teclado do computador, no controle remoto, na calculadora, na conta de luz e etc. , ou seja, estamos rodeados(as) de números, eles fazem parte de nossas vidas. Desde hoje pela manhã, até agora, quantas vezes vimos os números ? Faça um levantamento de todos os momentos e situações e escrevam. Mas será que sempre foi assim? Quem respondeu não, está certo! 
No século passado não existia telefone, e a grande maioria das casas não tinha número, e era possível viver nas cidades, mesmo porque elas eram bem menores que hoje . Mas e hoje é possível viver sem os números? Como as coisas mudaram, as cidades cresceram e a população também, é impossível viver sem eles, pois usamos dinheiro, celular, e várias coisas que tem necessidade do uso dos numerais e dos cálculos.
Como  eram realizadas as primeiras contagens?
Vamos contar uma rápida história, sobre o pastor, suas ovelhas e as pedrinhas.
Antigamente os pastores calculavam seu rebanho com calculadoras?
Óbvio que não!! Mas então como o pastor controlava a quantidade de ovelhas em seu rebanho?
Quando o rebanho era pequeno, era fácil conhecer os animais e contá-los. Mas e se o rebanho fosse bem grande?
O pastor teve uma grande ideia, de manhã quando o rebanho saia para pastar ele separava uma pedrinha para cada animal, formando um montinho. No fim do dia, o pastor retirava do monte uma pedrinha para cada ovelha que retornava do pasto.
Mas como ele sabia quantas ovelhas tinham voltado?
Simples. Se sobrassem pedrinhas no monte, significava que algumas ovelhas ficaram para trás, então ele saía para procurá-las. Entretanto, se faltassem pedrinhas, significava que o rebanho havia aumentado, ou talvez algum outro animal havia se juntado ao seu.
 
Falando em cálculo... O que isso significa? Em que os historiadores se apoiam para contar a origem da contagem?
 
Os historiadores antes de mais nada afirmam que o “contar pedrinhas”,  está expressado através da linguagem.
Pois a palavra cálculo vem da palavra latina calculus, que significa “pedrinha”. Essa deve ser a origem da palavra calcular: contar com pedrinhas.
 

Além das pedrinhas, que outros recursos o homem usou para auxiliá-lo nas contagens? 
Outras opções de contagem eram as marcas em ossos, pedras ou madeira, e os próprios dedos das mãos ou pés para alguns povos, ou até mesmo nós em cordas.
 
Construindo o conceito de número.
 Foi contando objetos com outros objetos que a humanidade começou a construir o conceito de número
        Para o homem primitivo o
número cinco, por exemplo, sempre estaria ligado a alguma coisa concreta: cinco dedos, cinco peixes, cinco bastões, cinco animais, e assim por diante. 
        A
ideia de contagem estava relacionada com os dedos da mão e até as falanges auxiliavam na contagem, por exemplo: preciso de 4 dedos para chegar ao número 12. 
        Assim, ao contar as ovelhas, o pastor separava as pedras em
grupos de cinco
        Do mesmo modo os caçadores contavam os animais abatidos, traçando riscos na madeira ou fazendo nós em uma corda, também de cinco em cinco. 
 
Conhecendo os números de outros povos e suas diferenças.
 
Os egípcios da Antiguidade criaram um sistema muito interessante para escrever números, baseado em agrupamentos. Essa ideia de agrupar foi utilizada nos sistemas mais antigos de numeração. Cada unidade era representada por :
1
2
3
4
5
6
7
8
9
I
II
III
II
II
II
II
I
III
III
III
III
I
IIII
IIII
IIII
IIII
I
Abaixo, podemos ver os números como conhecemos através de algarismos (1,2,3...), como símbolos egípcios e como um objeto para descreve-lo: 
E se fossemos escrever nossa idade com símbolos egípcios como ficaria? È diferente de escrever com números que conhecemos?
 
Sistema numérico Romano 
Até hoje vemos esses algarismos em relógios de ponteiro. Como este abaixo:


Atividades para fazer com os alunos relacionadas com a história da matemática:






Referências Bibliográficas:
Vivendo a Matemática – Os números na história da Civilização, Luiz Márcio Imenes. Ed. Scipione. 3ª edição.
Vivendo a Matemática – A numeração indo-arábica, Luiz Imenes. . Ed. Scipione. 1ª edição.
Google didático – Imagens.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Possibilidades de intervenções que o professor deve fazer para uma criança que está no processo inicial da construção do conceito de número.


O professor será um orientador, um facilitador no processo de ensino e aprendizagem. Ele não vai dar a resposta para a criança, mas vai encaminhá-la, direcioná-la, para que ela possa vivenciar a sua própria experiência e possa desenvolver-se. Ele fará as intervenções necessárias para que haja uma boa aprendizagem. ´´Não dar o peixe, mas, ensiná-las a pescar´´, através de atividades lúdicas, jogos e brincadeiras, estimulando a cognição e a criatividade. O professor deve manter o diálogo ensinando-o como encontrar as respostas para os problemas. A criança irá aprender fazendo.

O professor vai estimular a criança  a colocar objetos em relação, pensar sobre os números e interagir com os colegas.

É necessário que a criança tenha autonomia e liberdade para construir o seu próprio conhecimento. Se dermos tudo pronto para ela, como essa criança vai desenvolver sua criatividade e o seu raciocínio? Sendo o aluno o sujeito, o centro do processo de ensino aprendizagem, será estimulado a novas descobertas,e novos desafios , no qual,irão desenvolvê-los integralmente.
O professor será o coordenador do processo. Coordenando e facilitando a apredizagem.